
Na Câmara Municipal de Ipiaú, a política anda parecendo aquelas contas de matemática que a gente nunca entende na escola: sempre dá um resultado diferente.
De um lado, temos o G7, formado pela maioria absoluta e oficialmente reconhecida: o presidente Édson Marques, o vice Lucas de Vavá, o primeiro-secretário Beto Costa, o segundo-secretário Cristiano Santos, além de Tony do Ônibus, Sam de Paulista e Robson Moreira. Esse grupo costuma ser chamado de “a tropa do controle remoto”, já que é quem aperta os botões mais importantes das decisões da Casa.
Do outro lado, aparece o G6, com Cláudio Nascimento, Andréia Novaes, Milton Costa (o famoso Picolé), Monica Souza, Danilo Art D e Naciel Ramos. Eles fazem a chamada “oposição camarada”: não tão barulhentos, mas atentos a cada movimento da mesa diretora.
Agora, o detalhe curioso: em fotos postadas nas redes sociais, em dias diferentes, os dois grupos aparecem em clima de amizade — mas cada qual com sua turma, como se fosse festa junina com quadrilhas separadas.
Só que nos bastidores, a coisa muda de figura. O que circula nas conversas políticas é a teoria do G13. Isso mesmo, os 13 vereadores “unidos” pelo mesmo fio: o alinhamento com a prefeita Laryssa. Mas calma lá — unidos só até a página dois, porque entre eles mesmo, o clima é mais de “união estável com cláusula de divórcio pré-aprovada”.
Em resumo: na prática, todo mundo diz estar junto, mas as redes sociais, as rodas de conversa e as articulações nos corredores mostram que cada vereador tem seu próprio ritmo — alguns marcham, outros dançam forró, e tem até os que preferem ficar de olho no próximo samba.
Se o povo esperava um bloco só, parece que em Ipiaú a política virou um verdadeiro carnaval fora de época, com alas diferentes disputando quem leva mais destaque no desfile. * Redação Ipiaú TV