
A Delegacia Territorial de Ibirapitanga concluiu, nesta segunda-feira, 25, dois inquéritos policiais que apuraram homicídios relacionados ao tráfico de drogas na região. Os crimes, ocorridos em junho e julho deste ano, tiveram como vítimas Edvan Pereira dos Santos, de 24 anos, e Filipe Cotias dos Santos, de 16 anos. As investigações, conduzidas pelo delegado Rodrigo Fernando e a equipe de investigação, apontam que os assassinatos estão ligados à atuação de facções criminosas que disputam território no município e em cidades vizinhas.
No primeiro caso, Edvan foi executado com mais de 30 disparos de arma de fogo em uma estrada vicinal, às margens da BA-652, no dia 8 de julho (lembrar). O crime ganhou repercussão nas redes sociais após a divulgação de um vídeo em que os autores filmaram a execução e comemoraram o ato, fazendo referência a uma facção criminosa. Já no dia 10 de junho, Filipe Cotias foi morto no Bairro dos Ciganos, quando quatro homens a bordo de um HB20 prata invadiram o local e efetuaram os disparos (lembrar). Na fuga, houve confronto com a Polícia Militar, mas os criminosos conseguiram escapar.

As investigações revelaram que ambos os crimes foram praticados com pistolas calibre .40 e 9 mm, e que as vítimas pertenciam à mesma facção criminosa. Por meio de atividade de inteligência e reconhecimento fotográfico, quatro suspeitos foram identificados. Dois deles, Luan de Jesus dos Santos e Otávio Pereira Sodré Neto, foram executados pela facção rival e tiveram os corpos encontrados no dia 25 de julho, às margens da BR-101 (lembrar). Os outros dois envolvidos, Valdeir Oliveira dos Santos e Artur de Carvalho Santos, vulgo “Gael”, tiveram mandados de prisão preventiva decretados. Valdeir já está preso por outro processo, enquanto Artur segue foragido.
Com a conclusão dos inquéritos, a Polícia Civil esclareceu quatro homicídios, de um total de dez registrados em Ibirapitanga em 2025, alcançando 40% de elucidação. Segundo a DT/Ibirapitanga, as investigações dão uma resposta efetiva não apenas às famílias das vítimas, mas a toda a sociedade, que sofre com a violência ligada ao tráfico de drogas. (Ubatã Notícias)