
Diante da repercussão de uma nota expedida pelo Poder Judiciário, que vem sendo amplamente compartilhada nas redes sociais, o cidadão Jocimar Chagas de Jesus gravou um vídeo com o objetivo de esclarecer os fatos e rebater interpretações equivocadas sobre o processo judicial em que figura como parte.
Segundo Jocimar, a ação não possui qualquer vínculo com disputas políticas locais. Ele afirma que não pertence a nenhum grupo partidário e que sua demanda trata-se de uma divergência jurídica entre um cidadão e o poder público. “Estão tentando transformar isso em um debate político, quando na verdade é apenas um exercício do meu direito como cidadão”, declarou.
No processo em questão, Jocimar solicitou à Justiça a antecipação da sua nomeação em um concurso público, por meio de um pedido liminar. Ele argumenta que havia deixado o emprego anterior acreditando que a posse no novo cargo ocorreria em breve. No entanto, a magistrada responsável pelo caso indeferiu o pedido liminar, sob o entendimento de que não havia urgência suficiente para justificar uma medida antecipada.
A decisão da juíza se baseou no fato de que o município possui um prazo legal de até dois anos para convocar os aprovados. Além disso, a magistrada destacou que não há risco iminente ou prejuízo irreparável que justificasse a concessão do pedido de urgência – critério técnico conhecido no meio jurídico como periculum in mora.
Apesar do indeferimento da liminar, o mérito da ação – ou seja, o julgamento final sobre o direito à nomeação – ainda será analisado. “Confio na Justiça e vou respeitar a decisão que for proferida. Só peço que as pessoas não tirem conclusões precipitadas nem tentem transformar essa questão em palco político”, concluiu Jocimar.
Recentemente, o nome de Jocimar esteve envolvido em outra polêmica relacionada à convocação de profissionais para a unidade de saúde ESF Nestor Mesquita, o que também tem gerado debates públicos.