Por Dr. Carlos Henrique Castro , Especialista Clínico Geral, Fisiatra, Gastroenterologista

A busca pela qualidade de vida e a recuperação de funções motoras ganham um importante aliado com o avanço da Fisiatria, também conhecida como Medicina Física e Reabilitação. O especialista Dr. Carlos Henrique Castro, que atua como Clínico Geral, Fisiatra e Gastroenterologista, destaca que a especialidade é fundamental para pacientes que enfrentam diferentes níveis de incapacidade, sejam elas temporárias ou permanentes.
Diferente de abordagens que focam apenas na patologia isolada, a Fisiatria — consolidada desde a década de 1930 — foca no restabelecimento global das funções do paciente. O campo de atuação é vasto: compreende desde o tratamento de uma simples lombalgia (dor nas costas) até o acompanhamento complexo de pacientes que sofreram um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

O Processo de Diagnóstico e Tratamento
O atendimento especializado inicia-se com uma análise minuciosa do histórico clínico e exame físico, permitindo um diagnóstico preciso. A partir dessa avaliação, o Dr. Carlos Henrique Castro explica que o plano terapêutico é personalizado, podendo incluir:
- Intervenções Medicamentosas: Prescrição de fármacos específicos e infiltrações com anestésicos ou corticoides.
- Procedimentos Especializados: Aplicação de toxina botulínica para casos de espasticidade e sessões de acupuntura.
- Coordenação Multidisciplinar: Indicação e supervisão de fisioterapia, terapia ocupacional, psicoterapia e suporte nutricional.
“Nos casos de lesões graves, o fisiatra atua como o coordenador de uma equipe multidisciplinar, integrando o trabalho de enfermeiros, psicólogos, fonoaudiólogos e assistentes sociais para garantir a melhor evolução ética e clínica do paciente”, pontua o especialista.

Integração com Outras Especialidades
A consultoria fisiátrica é frequentemente solicitada por ortopedistas, neurologistas e cardiologistas. O diferencial está na expertise em prescrever órteses e próteses, além de orientar o uso de meios físicos como calor, frio e eletricidade para fins terapêuticos.
Um exemplo prático dessa atuação ocorre no combate à obesidade. Muitas vezes, um paciente orientado a exercitar-se encontra barreiras físicas ou riscos locomotores. O fisiatra avalia os riscos cardiovasculares e do aparelho locomotor, prescrevendo a atividade ideal e orientando o profissional de educação física para uma prática segura e eficiente.
Para quem busca retomar a autonomia e mitigar limitações físicas, a Medicina Física e Reabilitação apresenta-se não apenas como um tratamento, mas como um caminho para a reintegração social e o bem-estar pleno.