Lideranças do União Brasil avaliam como inviável o movimento liderado pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado, para desfazer a federação partidária formada entre o União e o Progressistas (PP) em agosto deste ano.
Nos bastidores, dirigentes da legenda entendem que a iniciativa de Caiado tem como objetivo preservar sua pré-candidatura à Presidência da República, após o embate público com o presidente do PP, Ciro Nogueira. O senador é citado como possível vice em uma chapa encabeçada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Apesar da movimentação, aliados admitem que Caiado está isolado dentro do União Brasil. A expectativa é de que a federação, já protocolada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), seja aprovada em novembro.
Lideranças também avaliam que o gesto do governador pode abrir caminho para uma eventual troca de partido. Siglas como o Solidariedade e o Podemos já teriam manifestado interesse em receber Caiado, oferecendo espaço para que ele mantenha seu projeto presidencial em 2026. As informações são da Folha de São Paulo.