
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), defendeu a operação policial no Rio de Janeiro que deixou 119 mortos — a mais letal da história — como um “resgate do Estado democrático de Direito”. Ele acusou o PT de ser “complacente com o crime” e afirmou que apenas a direita tem compromisso com a segurança pública.
Pré-candidato à Presidência em 2026, Caiado se reuniu com os governadores de São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais e Santa Catarina para discutir apoio ao Rio e disse estar disposto a enviar tropas. Em entrevista, declarou que a melhor forma de combater o crime seria sua chegada ao Palácio do Planalto.
O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), chamou a Operação Contenção de “sucesso”, mas o governo federal classificou a ação como desastrosa. O presidente do PT, Edinho Silva, criticou Caiado por “fazer palanque sobre corpos de mortos”.
Caiado justificou as mortes dizendo que se tratou de um confronto de guerra com facções como o Comando Vermelho e o PCC, afirmando que os criminosos reagiram às decisões judiciais.
Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a operação superou tragédias como o massacre do Carandiru (1992) e os ataques do PCC em 2006, tornando-se a ação policial mais letal já registrada no país.