
Um servidor contratado por meio de processo seletivo da Prefeitura de Gongogi, lotado no Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), é apontado como o autor da divulgação de imagens e vídeos de moradoras da cidade em uma plataforma de conteúdo adulto. O caso, que veio à tona no último dia 8 de outubro após denúncia publicada pelo Ubatã Notícias, ganhou repercussão nacional nesta segunda-feira (13) após ser exibido em reportagem do SBT News.
De acordo com a Polícia, o homem utilizava o posto de trabalho no CRAS para filmar e fotografar mulheres de forma clandestina. Além disso, ele também acessava imagens públicas nas redes sociais das vítimas, que eram posteriormente manipuladas e expostas com mensagens ofensivas e humilhantes.
Após ser identificado, o servidor fugiu para o estado de São Paulo, onde ainda não foi localizado. Enquanto isso, a denúncia provocou forte comoção e indignação na população local, principalmente entre as vítimas, que relataram crises de ansiedade, episódios de assédio e gatilhos de depressão após o vazamento das imagens.
Segundo a Polícia Civil, o episódio reacende o debate sobre misoginia, segurança digital e violência contra a mulher em ambientes físicos e virtuais.
Este é o segundo caso semelhante registrado em menos de seis meses no município. Em abril deste ano, vídeos com conteúdo ofensivo e constrangedor também circularam nas redes sociais, tendo como alvo moradoras de Gongogi.
As investigações seguem em andamento, e até o momento o suspeito não foi preso.
(Informações: Ubatã Notícias)