
A relação da prefeita de Ibicaraí com o líder do Poder Legislativo do município é conflituosa, tanto que, à Câmara, na última semana, decidiu afastar Monalisa Tavares (União Brasil), num ato do presidente da Casa, Chico do Doce (PSDB), após a Câmara ser notificada pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre a condenação da gestora por improbidade administrativa, com sentença transitada em julgado no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A decisão determinou a suspensão dos direitos políticos da prefeita por cinco anos.
Durante a sessão plenária de quarta-feira (16) foi anunciada a convocação do vice-prefeito Jônatas (Republicanos) para assumir o comando do município situado no território de identidade Litoral Sul. Entretanto, Monalisa reassumiu o cargo por força de decisão liminar, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região decidiu suspender os efeitos da decisão que havia afastado a prefeita e ela voltou ao cargo. Em entrevista nesta segunda-feira (21/07) em uma emissora de Rádio, Monalisa evidenciou ainda mais o conflito com o presidente, apesar de falar em diálogo, mas cobrou do presidente a comprovação de que o vereador não atuou por perseguição.
”Vamos ver como será o comportamento da Câmara daqui por diante, inclusive, o presidente tem agora a oportunidade de comprovar as palavras dele de que não é perseguição política, e ele exercer o papel dele de presidente, conduzindo o trabalho no sentido de priorizar sempre o bem-comum e a administração de Ibicaraí tem que está acima do interesse pessoal”, disse a prefeita, revelando ainda que tem projetados encaminhados ao Legislativo que estão travados na Casa.